ConscientizAÇÃO
- por Mário Costa
- 22 de set. de 2014
- 2 min de leitura
Atualizado: 28 de jun. de 2021

Em nosso último artigo, trouxemos a ideia da Política como Bem Comum – arte de governar para o bem de toda a comunidade. Infelizmente a ideia do Bem Comum tem sido, como muitas outras realidades da modernidade, deturpada em seu sentido primeiro.
Muitos creem ser o Bem Comum o bem estar do grupo ao qual estão inseridos, reduzindo assim a abrangência de tal termo. É momento de efetivarmos uma conscientizAÇÃO coletiva, que seja mais que reflexões acerca do tema em questão, mas uma AÇÃO que proporcione mudanças significativas no cenário político atual.
Ter consciência motiva a ação humana, pois faz enxergar a realidade como um todo dotado de sentido, uma existência participativa, onde ninguém é uma ilha. Isolado o ser humano não subsiste, haja vista que seu nascimento é a maior demonstração da necessidade que temos em estar ao lado dos nossos pares para que possamos vir ao mundo e nele sobrevivermos.
Nesse momento, porém, a AÇÃO se faz necessária de modo autônomo. Ter a consciência de que a vida se faz em coletividade e, por esta consciência, desenvolver novos padrões atitudinais. Ser autônomo não é contar consigo mesmo, é antes desenvolver uma linha de raciocínio própria, sem dependências dos moldes aplicados às massas manipuladas. É exercer o direito de expressar a própria identidade, e não ser tratado como um ser objetável, “feito” em uma linha de produção.
Somos pessoas dotadas de valor e igualmente valorizadas devem ser nossas ações. Obviamente que uma ação impensada gera reações inconsequentes. Para que nossas ações passem a produzir reações positivas, diante das quais cada agente assuma sua responsabilidade, é necessário reflexão.
Reflexão pré-ação. Pensar, antes de agir, para que o resultado de tal ação não comprometa o bem da coletividade!
Às vésperas de uma eleição, somos todos convocados a exercermos nossa autonomia, refletindo propostas antes de escolhermos os nossos governantes. Autonomia entendida aqui como LIBERDADE frente ao exercício democrático. Longe de intrigas, fofocas e “disse me disse” que ouvimos e em nada agregam valores à nossa conscientizAÇÃO.
O pensamento é um exercício que exige lógica, coerência e aplicabilidade. Assim, é momento de treinarmos nossa consciência, e começarmos (antes tarde do que nunca) a agirmos em prol da coletividade, ou seja, de nós mesmos.
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