É comum ouvirmos das pessoas com as quais convivemos frases como: “odeio política”, “política não presta” ou “político é tudo igual”. Aos poucos a sociedade, sobretudo a brasileira, passou a desacreditar na política, pelo histórico que possui e pela própria história do país.
Esquece-se, entretanto, que todo cidadão é, por natureza, um ser político (Aristóteles, 384 a.C. – 322 a.C.). Viver em sociedade faz do ser humano um ser eminentemente político. O que ocorre, porém, é um esvaziamento do sentido de política, sendo o mesmo atribuído simplesmente à política partidária.
Quão pobre é essa nossa identificação, uma vez que é um reducionismo limitar a atuação política em partidos de nomes diferentes e ideais variados, quando todos pertencemos a um mesmo partido, chamado BEM COMUM.
Acreditar na política é fundamental para que a sociedade consiga progredir, pois é nela e por ela que conseguiremos mudanças significativas, e uma vez atingidas as mudanças necessárias, a manutenção das mesmas. Tornar a política acreditada é então necessidade da sociedade moderna!
Fé na política e política na fé. Crer nela e realizá-la segundo os moldes idealizados pela sociedade grega, dos primeiros e grandes filósofos, mestres do pensamento que idealizaram o BEM COMUM. Mesmo a Grécia possuindo uma “democracia limitada”, se é que assim podemos chamar, o ideal de governar para o bem de todos deveria permanecer sempre como a máxima de qualquer pretenso governo ou governante.
Não podemos perder a fé, tampouco realizar nossas atividades, sejam elas quais forem, sem fé.
A fé, entendida como firme certeza das coisas que não se veem, deve ser nosso motivador nesses tempos em que a realidade nos toma o sentido e o vigor de pensar, agir e lutar por um “pedaço” maior de Vida que não seja somente o nosso.
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