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!manifestAÇÃO!

Atualizado: 21 de set. de 2021


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O objetivo deste post é a REFLEXÃO!

Não o apresento e nem espero que o tomem como verdade absoluta, até porque sem a totalidade dos fatos, toda verdade se faz transitória. Contudo, PENSAR sempre FAZ BEM.

Boa Leitura!


Manifestação. Segundo o dicionário Aurélio é o ato de manifestar-se, é a expressão do pensamento; um movimento popular, um ajuntamento de pessoas destinado a exprimir publicamente um sentimento, uma opinião política.

O que vemos ocorrer nesse quinze de março nas principais capitais de nosso país, conforme divulgação da mídia é justamente isso: ajuntamento de pessoas! Resta investigar o quão manifestantes são aqueles que ali se encontram, considerando as características apontadas pela terminologia.

A manifestação de pensamento ocorre quando há PENSAMENTO (em caixa alta para que seja destacado seu caráter reflexivo) e um sentimento provocado por uma reflexão crítica, não por ânimos inflamados pelas necessidades particulares e pela carência provocada por processos de gestão pública mal geridos. Claro, a ausência de políticas públicas mínimas que afeta parcela significativa da população brasileira deve ser considerada motivação legítima para que se proteste, contudo, deve vir seguida de conscientização e reflexão sobre suas causas.

É importante tomar aqui o sentido de reflexão trazido pela Filosofia, para quem a Reflexão Crítica é uma tomada de consciência, um exame ou uma análise dos fundamentos ou das razões de alguma coisa, uma atitude investigativa que exige conhecimento daquilo que é investigado, sem nenhum tipo de preconceitos ou conceitos pré-estabelecidos. É também um posicionamento que tem por base informações advindas de pesquisa.

Infelizmente, considerando a (má) formação política e a inabilidade para a efetivação de uma reflexão crítica por parte significativa dos manifestantes desse quinze de março, há de se questionar a existência desses elementos abrangentes, questionadores e autônomos.

A população (estou contido nesse grupo) precisa ir além daquilo que ele lê ou ouve, pautando-se em perspectivas diversificadas sobre o fato, não aceitando como óbvias e evidentes as informações recebidas. Não estou fazendo apologia ao governo ou à oposição, mas estou defendendo o princípio da democracia crítico-participativa, e não a efetivação de uma democracia manipulada e vazia de sentido.

Nosso país precisa investir em Educação com qualidade e em Educação Política, mas não uma política partidária, direcionada e bairrista. Educar para o exercício pleno da cidadania e para uma adequada qualificação para o trabalho (não braçal – sem aqui desmerecê-lo), conforme preconiza nossa constituição.

Urge em nosso país um exercício político onde o cidadão se identifique e se comporte como parte do todo, sendo suas ações, das mais simples às mais complexas, ações que implicam no funcionamento coletivo. O cidadão envolvido com o meio e atuante nele, além do simples exercício do voto (que já seria de grande valia se fosse utilizado com criticismo).

É bonito ver a democracia acontecer, mas o verde e amarelo que colore as ruas não pode ser mais um carnaval, que traz beleza, mas, após a dispersão, se submete às notas do júri (e há de se questionar quem é o poderoso júri que irá decidir quem ganha ou perde – que não seja o povo brasileiro) e sofre seus efeitos.

Precisamos que a manifestação produza os efeitos pretendidos, e que os ideais democráticos em prol da justiça social sejam incorporados às práticas sociais cotidianas, em pequenos hábitos e, sobretudo, na educação de nossas crianças, para que creiam no ideal democrático, no bom caráter, na justiça e na honestidade!

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profMárioCosta

Obrigado pela visita!

Espero que a leitura tenha sido proveitosa e agradável. Volte sempre!

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