SAÚDE: complexo de energias humanas
- por Mário Costa
- 17 de abr. de 2015
- 6 min de leitura
Atualizado: 28 de jun. de 2021

Meus queridos amigos, leitores e visitantes do blog...
Iniciei a leitura de um M.A.R.A.V.I.L.H.O.S.O. livro, intitulado “Longevidade Emocional”, da Editora Best Seller e de autoria de Norman B. Anderson e Elizabeth Anderson. Curiosos pelo conteúdo aprofundado do livro procurem realizar a leitura na íntegra, a qual recomendo com veemência.
Contudo, apesar da recomendação, a leitura me agradou sobremaneira que irei publicar aqui no blog alguns comentários e reflexões, partilhando minhas observações de leitura que, espero, agreguem alguma informação para ampliar o horizonte do conhecimento.
Esse primeiro texto é fruto da leitura de poucas páginas, mas que já produziram em mim uma reflexão e espero, uma modificAÇÃO, no modo como trato e enxergo minha saúde.
Boa leitura!

SAÚDE: complexo de energias humanas
Com certeza, assim como eu, você já percebeu que, quando estamos com medo ou passando por um momento de tristeza, a nossa vida fica menos interessante e, por vezes, nos percebemos adoentados. Quando nos isolamos ou nos sentimos sozinhos, numa crise emocional ou financeira, nossa satisfação em estar vivos parece diminuir.
Sou tentado a acreditar que isso não ocorra somente comigo!
Mas, a resposta parece óbvia: estou somatizando. Grosso modo, a psicossomática é uma ciência interdisciplinar que integra medicina e psicologia no estudo dos efeitos que os fatores sociais e psicológicos possuem sobre os processos orgânicos e o bem-estar das pessoas. Ou ainda, segundo Mello Filho, "uma ideologia sobre a saúde, o adoecer e sobre as práticas de saúde [...] um campo de pesquisas sobre estes fatos e, ao mesmo tempo, uma prática, a prática de uma medicina integral".
Mas uma expressão tem sido muito utilizada por vários cientistas e organizações pelo mundo: “visão ampliada da saúde”. Mas, de fato, o que haveria de novo nessa visão ampliada de saúde?
O novo conceito parece maior que a psicossomática – sem desmerecê-la, é claro, sobretudo quando quebra o paradigma de que saúde não é ausência de doença, tampouco, a doença vista como uma deficiência em qualquer dimensão da saúde, como descreve a OMS – Organização Mundial da Saúde, para quem doença é um “completo estado de bem-estar físico, mental e social”.
Acredito que, a julgar por esse conceito da OMS não haja no mundo criatura saudável!
Pois bem, o novo conceito em saúde implica, de fato, a integralidade humana, ou seja, a harmonia entre corpo, mente e espírito. Não se trata de um iluminado, mas uma pessoa comum, que tem uma vida nos moldes que a maioria de nós deseja, a saber, feliz, mentalmente engajada, confiante, realizada e com vitalidade para enfrentar e conduzir sua existência. O ser integral não está imune à doença mas, acometido por ela, não é atormentados por muito tempo ou, ao menos, enfrenta o obstáculo com uma combinação de dignidade, fé, sabedoria, otimismo e confiança, parecendo estar acima das circunstâncias que derrubariam a maioria dos mortais.
Esse novo conceito de saúde remete ao questionamento sobre a possibilidade de, mesmo frente a situações negativas, sentir-se feliz e não perder a perspectiva de vida. Trata-se da “Longevidade Emocional”, expressão que, diferentemente da utilizada num passado próximo, refere-se a uma mudança de ênfase na biologia, passando a caracterizar-se justamente pelo elo entre o biológico e as demais dimensões não-biológicas, sem cair em um psicossomatismo.
Trocando em miúdos, nossa estrutura biológica está intrinsecamente ligada às nossas emoções e, alcançar saúde física e mental e também a longevidade (viver muitos anos e com qualidade) implica muito mais que estar com o corpo em forma, biologicamente falando.
Ser saudável ou ter saúde, nesse novo conceito, não implica a ausência de doença, considerando que, mesmo pessoas aparentemente saudáveis segundo laudos clínicos, invariavelmente morrem prematuramente, vítimas de uma doença não diagnosticada. A ciência tem comprovado que outras dimensões da saúde podem afetar a biologia humana levando à morte prematura, podendo-se afirmar, em alguns casos, que há pessoas doentes que se demonstram mais saudáveis que outras com o mesmo diagnóstico.
A nova definição de saúde trazida pelas pesquisas médicas instaura um divisor de águas que exige a transformação das ideias e conceitos anteriores em uma afirmativa em que a saúde é multifacetada, possuindo seis dimensões fundamentais (abordarei em outros textos na medida em que prosseguir a leitura do livro):
Biológica;
Psicológico-Comportamental;
Sócio-Ambiental;
Financeira;
Existencial-Religiosa ou Espiritual;
Emocional.

Comentários