Crenças Nucleares
- por Mário Costa
- 12 de jun. de 2015
- 2 min de leitura
Atualizado: 28 de jun. de 2021
Por que sou assim? Muitos já se fizeram essa pergunta e, em busca de uma resposta minimamente plausível, se debruçaram sobre sua história e histórico familiar. Pesquisas recentes revelam as fontes de influência e composição de nosso “jeito de ser”, e apontam, basicamente, para três naturezas:
- Hereditária: pelos exemplos que recebemos, sobretudo de nossos pais;
- Crítica: pelas avaliações que sofremos de nossos pais, professores e pessoas em nossa formação;
- Experiência: pelas vivências positivas e negativas que temos e o significado que damos a elas.
Essas experiências que vivenciamos tendem a se enraizar em nossa psique, desenvolvendo em nós crenças nucleares sobre o mundo e sobre o lugar que acreditamos ocupar nele, convertendo-se em modos de ver o futuro e interpretar o passado.
Assim, ao contrário do que muitos pensam, não oscilamos exageradamente entre ânimo e desânimo, de um dia para o outro. Apesar de o contexto possuir forte influência sobre nosso estado emocional, o que nos torna otimistas ou pessimistas, animados ou desanimados é, justamente, nosso sistema de crenças sobre o mundo e sobre nós mesmos.
Nossas crenças nucleares são tão importantes que podem afetar nosso sucesso e o alcance das metas que estabelecemos para nossas vidas, uma vez que nossas atitudes advêm das metas e expectativas que temos e que nos motivam a agir. Não perseguimos metas que julgamos inalcançáveis, e se julgamos uma meta inalcançável, é porque nosso sistema de crenças nucleares assim julgou.

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