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as facetas da alegria


Quando foi a última vez que você se pegou envolto em uma

gargalhada tão intensa que parecia não haver controle sobre ela?


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Quando uma piada simplesmente te pegou de


surpresa e te arrancou sorrisos genuínos?


O Poder do Riso

Uma Jornada Pelas Múltiplas Facetas da Alegria


O riso, essa expressão universal da alegria, é muito mais do que apenas uma reação passageira. É uma poderosa manifestação que atravessa as fronteiras do físico, do cognitivo e do emocional, nos conectando de maneira profunda e instintiva.


Ao escutarmos uma piada daquelas que nos fazem dobrar de tanto rir, algo extraordinário acontece em nosso corpo. Os sons vocálicos que emanam de nossa garganta duram apenas frações de segundo, repetindo-se em uma cadência quase musical a cada respiração. E enquanto isso acontece, o ar é expelido de nossos pulmões a velocidades incríveis, como se estivéssemos liberando não apenas risos, mas também toda a tensão acumulada.


Mas o riso não se limita ao físico; ele permeia nossos pensamentos e emoções de maneira tão profunda que é capaz de desencadear reações em cascata em todo o nosso ser. Uma boa gargalhada, além de acelerar nossos batimentos cardíacos, elevar nossa pressão arterial e dilatar nossas pupilas, nos conecta instantaneamente com a essência da nossa humanidade.


Surpreendentemente, o riso não é uma invenção recente. Pelo contrário, é uma das formas mais antigas de comunicação, remontando aos primórdios da existência humana. Enquanto os centros da linguagem residem em partes mais recentes do nosso cérebro, o riso tem suas raízes em regiões mais antigas, aquelas responsáveis pelas emoções mais básicas, como o medo e a alegria. Daí a sua natureza incontrolável e espontânea, escapando ao domínio do nosso consciente.


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Mas por que rimos?


O escritor húngaro Arthur Kostler sugere que o riso é um luxo biológico, desprovido de utilidade direta. No entanto, a evolução não costuma investir em características inúteis.




Acredita-se que o impulso de rir tenha desempenhado um papel importante em nossa sobrevivência ao longo da história, promovendo o senso de comunidade e aliviando o estresse das situações adversas.


A gelotologia, ramo da ciência que estuda o riso, nos lembra de que essa expressão tão simples é, na verdade, um processo complexo que envolve diversas áreas do nosso cérebro.


Rir não é apenas uma reação;

é um ato de conexão, de compartilhamento

de experiências e de celebração da vida!


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O Legado de Paulo Gustavo

Rindo Contra a Adversidade


A frase icônica de Paulo Gustavo ecoa além das telas, além das risadas que ele gentilmente nos proporcionava. "Rir é um ato de resistência", proclamou ele, em uma das últimas vezes que o vimos na televisão. Essas palavras ressoam de forma ainda mais profunda à luz de sua partida prematura devido à Covid-19, mas seu legado transcende sua própria existência, marcando um ponto de inflexão na história recente do Brasil.


Paulo Gustavo não era apenas um comediante; ele era um mestre em transformar a dor em alegria, em encontrar a luz mesmo nas situações mais sombrias. Sua comédia era uma forma de escapismo, sim, mas também era um ato de resistência contra as adversidades que assolam nossa sociedade.


Em um país onde a política, a economia e a saúde frequentemente nos deixam desanimados, o riso de Paulo Gustavo era um raio de esperança, uma prova de que mesmo nas circunstâncias mais difíceis, ainda podemos encontrar motivos para sorrir.


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Mas por que o riso é tão poderoso?




Por que, como Paulo Gustavo afirmou,

é um ato de resistência?





Talvez seja porque, quando rimos, estamos desafiando as circunstâncias, recusando-nos a ser consumidos pelo pessimismo e pelo desespero. O riso nos liberta, mesmo que por um breve momento, das correntes da tristeza e da angústia, permitindo-nos respirar, mesmo que apenas por um instante, o ar fresco da esperança.


O riso é uma forma de conexão, um elo que nos une uns aos outros em nossa humanidade compartilhada. Quando rimos juntos, estamos dizendo ao mundo que, apesar de todas as nossas diferenças, há algo que nos une, algo que transcende as barreiras da língua, da cultura e da política. E em um momento em que o mundo parece cada vez mais dividido, o riso de Paulo Gustavo era um lembrete poderoso de nossa capacidade de nos unir através da alegria.


Precisamos celebrar o legado de Paulo Gustavo, pois ele não apenas nos fez rir; ele nos ensinou a resistir, a encontrar alegria mesmo nas circunstâncias mais difíceis, a nos unir em solidariedade e compaixão. E enquanto o riso continuar a ecoar em nossos corações, o espírito de Paulo Gustavo viverá para sempre, lembrando-nos de que, mesmo nas horas mais sombrias, sempre há espaço para a luz, para o amor e para o riso.


Da próxima vez que você se encontrar imerso em uma crise de riso incontrolável, lembre-se de que está participando de algo muito maior do que apenas uma simples expressão de alegria. Você está honrando uma tradição ancestral, conectando-se com seus semelhantes de uma maneira única e celebrando o dom da existência humana.



Permita que a alegria flua livremente em seu coração,

iluminando o caminho para um mundo mais feliz e unido!




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profMárioCosta

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