A conhecida metáfora sempre me fez pensar sobre os ambientes e as formas que somos/fomos criados. Muita das vezes nosso potencial fica subjugado por não termos sequer consciência de quem realmente somos.
Muitas oportunidades nos são dadas, e acabamos não percebendo nossa realidade, e que ela pode ocorrer de diversas formas, diferente do que é mais "usual", e o medo pode nos travar. Talvez o comodismo em "ser galinha", nos faça ficar na zona de conforto, ou até mesmo seja uma escolha. Nem sempre temos a sorte de de encontrar alguém que insista conosco, nos mostrando o horizonte, como fez o naturalista com a águia criada em meio às galinhas. Às vezes nossos "donos" (pense sobre isso - o que te domina?) nos impedem de sermos transformados ou levados a enxergar nosso real potencial. Nossos "donos" podem ser várias coisas, situações, pessoas, sentimentos... O voo da liberdade conquistado pela águia foi o fato concreto de acreditar em si, de sentir seu íntimo e desapegar-se da vida entre as galinhas. Mas veja, o desapego da águia não foi a negação do que ela viveu e como foi acolhida em meio às galinhas, mas foi a aceitação de quem realmente era e que sua natureza a chamava a ser.A Vida Nova e Vida Velha. O Apego e o Desapego. O Medo e Coragem. A Aceitação e Negação.É preciso vencer o medo, as angústias trazidas pela vida vivida longe da nossa essência, da nossa natureza. Só voando será possível saber o que é ser águia, e aí sim, escolher ser águia ou galinha. Certamente o primeiro voo foi tenso, mas um só voo não te faz águia, você se torna águia tentando voar todo santo dia!
Comentários